O Conselho de Relações Internacionais – Palestina – condenou a remoção da cidadania pelo Departamento de Estado dos EUA de Jerusalém ocupada, considerando-os apenas residentes não israelenses como um ataque à identidade palestina e um viés flagrante a favor da ocupação que procura judaizar a Cidade Santa Palestina.

O conselho disse em comunicado divulgado que esta etapa não apagará a identidade dos palestinos de Jerusalém que nela vivem há séculos e não leva em consideração o fato daqueles que são os habitantes originais dela.

A declaração indicava que a medida estadunidense entra no contexto das contínuas tentativas estadunidenses de dar legitimidade à ocupação de Jerusalém, que viola o direito internacional e as resoluções internacionais de legitimidade, que ainda consideram ocupada Jerusalém, tanto a leste quanto a oeste.

O comunicado dizia: "Os passos estadunidenses tendenciosos à ocupação israelense não trarão paz e estabilidade a nenhum partido e levarão mais violência e instabilidade a região".

O Conselho exortou os moradores palestinos da cidade a continuarem firmes, a nação árabe e islâmica a continuar apoiando os moradores de Jerusalém, exortando a comunidade internacional a não se curvar aos passos estadunidenses e tomar medidas para confirmar a ilegalidade desses passos.

O Departamento de Estado dos EUA mudou sua descrição habitual dos palestinos em Jerusalém Oriental em um relatório anual sobre as condições de direitos humanos no mundo publicado ontem, quarta-feira, da "população palestina" na cidade para "a população árabe" ou "cidadãos não israelenses".

 

Fonte: Conselho de Relações Internacionais - Palestina

Tradução: IBRASPAL