Sete prisioneiros palestinos estão em greve de fome rejeitando prisão administrativa
Sete prisioneiros palestinos nas prisões israelenses estão atualmente em greve de fome ilimitada contra a detenção do governo, de acordo com a Sociedade de Prisioneiros Palestinos (PPS).
A Sociedade de Prisioneiros Palestinos disse em um comunicado hoje que o número de prisioneiros em greve de fome está aumentando, rejeitando a política de detenção administrativa que as autoridades israelenses recentemente escalaram.
O comunicado acrescentou que sete prisioneiros continuam sua greve, o mais velho dos quais é Ghazanfar Abu Atwan, de 28 anos, da cidade de Dura, ao sul de Hebron, que está em greve de fome há 42 dias. O Serviço Prisional de Israel continua a mantê-lo na clínica da Prisão Ramla.
Khader Adnan, 43, de Jenin, também continua em greve de fome pelo 17º dia consecutivo, já que o tribunal israelense em Ofer havia adiado a decisão de confirmar sua ordem de detenção administrativa até 20 de junho, sabendo que ele está em situação difícil condições no Centro de Detenção de Al-Jalma.
Os dois presos, Youssef Al-Amer, 28 anos, e Amr Al-Shami, 18, ambos do campo de refugiados de Jenin, continuam sua greve de fome pelo 16º dia consecutivo, rejeitando a detenção administrativa.
O prisioneiro Jamal Al-Taweel, de Ramallah, de 59 anos, continua sua greve de fome pelo 13º dia consecutivo, contra as autoridades israelenses, continuando a detenção administrativa de sua filha, a jornalista Bushra Al-Taweel. O IPS o transferiu recentemente da prisão de Ofer para a prisão de Hasharon.
Ayser Al-Amer, 21, e Ibrahim Al-Amer, 19, ambos do campo de Jenin, começaram uma greve de fome na prisão de Gilboa em apoio a outros prisioneiros em greve, incluindo Youssef Al-Amer e Amr Al-Shami.
No mês passado, a inteligência israelense emitiu 200 ordens de detenção administrativa, sem acusação ou julgamento, que é o maior percentual em relação aos meses anteriores, pois a maioria dessas ordens é contra novos detidos, lembrando que uma série de presos, desde o início de este ano, realizaram individualmente greves contra a política de detenção administrativa.
Fonte: Safa
Tradução: IBRASPAL
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