UE denuncia que Israel autoriza 2.000 novas casas na Cisjordânia e um túnel em Belém
A União Europeia denunciou que Israel autorizou mais de 2000 novas residências em colônias judaicas na Cisjordânia ocupada e a construção de um túnel na faixa de Belém que consolidará "a fragmentação da Cisjordânia".
"A UE pede a Israel que encerre todas as atividades de assentamento, de acordo com suas obrigações como potência ocupante", afirmou o serviço diplomático europeu em comunicado.
A UE reiterou que todas as atividades dos assentamentos "são ilegais sob o Direito Internacional e corrói a viabilidade de uma solução de dois Estados e as perspectivas de uma paz duradoura", conforme declarado na resolução 2334 do Conselho de Segurança Un.
Assim, o serviço diplomático europeu censurou não apenas a aprovação das autoridades israelenses em 10 de outubro à construção de 2342 novas casas nos assentamentos judeus na Cisjordânia, mas também a permissão para construir um túnel de desvio em Belém.
"A construção progressiva de uma rede de estradas separadas que conecta as colônias com assentamentos ilegais entre elas e com a rede de estradas em Israel, contornando cidades e comunidades palestinas, está afiando a fragmentação da Cisjordânia", denunciou.
O Serviço Europeu para a Ação Externa instou Israel a encerrar suas atividades em assentamentos e reiterou seu apoio ao reatamento das negociações para alcançar uma solução de dois Estados, "a única maneira realista e viável de cumprir as aspirações".
O serviço diplomático europeu já deixou claro neste domingo, antes da escalada da violência na Faixa de Gaza e no sul de Israel, que "apenas uma solução política pode acabar com a violência" e exigiu diminuir a tensão de maneira prioritária depois de deixar claro que o lançamento de foguetes de Gaza contra "populações civis" no território israelense "é inaceitável e deve parar imediatamente e incondicionalmente".
Fonte: Agência de Imprensa Europa
Tradução: IBRASPAL
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