Uma unidade secreta israelense rouba documentos sobre massacres contra os palestinos
Um relatório revela a existência de uma unidade secreta do Ministério da Defesa de Israel que há anos busca e destrói documentos que ligam as forças judaicas sionistas aos massacres cometidos contra os palestinos, quando o Estado de Israel foi estabelecido em 1948
O relatório foi preparado pelo jornalista israelense Hagar Shezaf e publicado pelo jornal Haaretz de Tel Aviv em sua edição de 5 de julho.
O documento fornece um grande número de testemunhos sobre os massacres, e a expulsão de centenas de milhares de palestinos de suas casas em uma extensa operação de limpeza étnica.
Revela também a existência de uma unidade secreta do Ministério da Defesa; que investiga e caça os arquivos de todo o país, para remover e destruir sistematicamente todos os tipos de documentos históricos, e até cópias de outros documentos que têm a ver com os Nakba, as "Catástrofes" causada pelos paramilitares judeus sionistas em 1948.
Um dos documentos roubados pela unidade secreta israelense era uma cópia de um documento original, que o historiador israelense Benny Morris citou em um artigo publicado em 1986, que descrevia a expulsão em massa de palestinos em 1948.
O documento em questão desapareceu posteriormente dos arquivos de tal maneira que os historiadores posteriores não puderam encontrá-lo, e como consequência a tese da expulsão forçada de palestinos perdeu força.
Esse documento comprometedor assim como muitos outros documentos, foram roubados pela unidade secreta do Ministério da Defesa de Israel.
Yehiel Horev, o diretor de segurança do ministério, referiu-se à limpeza do exército de documentos comprometedores dizendo: "A questão é examinada com base em documentos históricos”, que podem prejudicar as relações exteriores e a defesa de Israel. Estes são os critérios e é uma questão que ainda é relevante. "
Fonte: Sputnik Mundo
Tradução: IBRASPAL
DEIXE SEU COMENTÁRIO