Uma bala israelense penetra no olho direito de uma criança palestina
Izz ad-Din Al-Batsh, 13, costumava trabalhar em uma loja de vegetais por dois anos para ajudar e sustentar sua família que estava sofrendo com as difíceis condições econômicas.
Uma bala israelense cortou o equipamento de segurança de Al-Batsh e fez com que ele perdesse o olho direito, sendo assim, tornou-se testemunha ocular dos crimes de Israel, na cidade velha de Jerusalém.
Al-Batsh foi atingido por uma bala de borracha no olho durante confrontos entre jovens palestinos e forças israelenses.
"A bala atingiu o meu filho enquanto ele trabalhava dentro da loja", disse seu pai.
Ele notou que seu filho foi baleado ao meio-dia. Ele recebeu remédios em um hospital governamental em Hebron e levou mais de 10 horas para chegar ao Hospital de Olhos São João de Jerusalém.
O pai mal percebeu a perda do olho do filho.
Ele também disse que as forças de ocupação israelenses o impediram de estar ao lado de seu filho sob o pretexto de procedimentos de segurança, e observou que, o que seu filho enfrentou foi parte das violações e perseguições praticadas contra os cidadãos palestinos da cidade velha.
"Os confrontos semanais que acontecem em Bab Al-Zawya são uma chance para os jovens expressarem sua raiva resultante das tentativas de Israel de ocupar e judaizar a terra", disse Emad Abo Shamsiyya, coordenador do comitê de defensores dos direitos humanos.
Abo Shamsiyya observou que a área de Bab Al-Zawya testemunha ataques diários das forças israelenses. Isso afeta o movimento comercial no meio da cidade e reduz o número de visitantes.
Ele também disse que as práticas de Israel, são sistemáticas para evacuar a cidade e atormentar os cidadãos.
As forças de ocupação israelenses estabeleceram 4 postos avançados de assentamento nas terras da cidade velha. 800 colonos vivem lá com a proteção de 1.500 soldados israelenses.
Eles também evacuaram mais de 43% das casas na cidade velha e fecharam 77% das lojas (1.829 lojas).
Fonte: Agência de Notícias Safa
Tradução: IBRASPAL
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