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UNRWA apela por recursos para atender refugiados palestinos

O comissário-geral, Pierre Krähenbühl, ressalta que são necessários U$ 1,2 bilhão para este ano

Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal
 
O comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Pierre Krähenbühl, apelou por recursos para o Órgão financiar o atendimento de palestinos refugiados.
 
No apelo feito nesta segunda-feira, 29, ele ressalta que seriam necessários U$ 1,2 bilhão para o financiamento de serviços básicos e ajuda humanitária para proteger a vida de 5,4 milhões de palestinos no Oriente Médio.
 
Os recursos solicitados são para manter o mesmo nível de atendimento oferecido pela UNRWA no ano passado.
 
O dirigente do órgão das Nações Unidas também criticou a decisão dos Estados Unidos de corte no financiamente à UNRWA. 
 
“A apresentação das prioridades e necessidades financeiras da Agência, em 2019, surge na esteira de uma notável mobilização global para superar um déficit sem precedentes após a decisão do maior doador da Agência cortar U$ 300 milhões de sua contribuição no ano passado.”
 
Ele ressalta que em 2019 os refugiados da Palestina na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental, Gaza, na Jordânia, no Líbano e na Síria continuarão a enfrentar os desafios impostos.
 
“O centro dessas pressões se dá na ocupação contínua do território palestino e no bloqueio a Gaza. Isso impacta dramaticamente na vida dos refugiados da Palestina”, acrescenta.
 
Krähenbühl destaca as incursões, a falta de liberdade de movimento e oportunidades de emprego, a insegurança alimentar, o trauma psicológico como fatores alarmantes que estão se expandindo na região.
 
A ausência de horizontes políticos e pessoais é uma das maiores preocupações dos refugiados da Palestina, apontados pelo comissário. 
 
Ele parabeniza, no entanto, a equipe da UNRWA que continua seu trabalho em meio às "regiões mais difíceis e polarizadas do Oriente Médio".
 
E apela ao financiamento desse trabalho. “Meu apelo é, portanto, a todos os nossos parceiros para sustentar os níveis de financiamento alcançados em 2018. Estão em jogo a dignidade e os direitos dos refugiados palestinos e em particular o direito à educação para 535 mil meninas e meninos, bem como a estabilidade regional", frisa.
 
 
Com informações de Middle East Monitor

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