Vítimas do massacre à Mesquita Ibrahimi são reverenciadas em Hebron
Ataque que matou 29 palestinos e feriu 125, completou 24 anos neste domingo, 25
Por Lúcia Rodrigues
Ibraspal
Palestinos realizaram neste domingo, 25, em Hebron, na Cisjordânia, um ato para reverenciar a memória das vítimas do massacre da Mesquita Ibrahimi.
Há 24 anos, no dia 25 de fevereiro de 1994, o colono israelense de origem estadunidense, Baruch Goldstein, abriu fogo contra palestinos que rezavam na mesquita em Hebron, matando 29 e ferindo 125.
O ataque serviu para Israel avançar sobre o território palestino. A Cidade Velha e arredores passaram para o controle militar das forças de repressão sionistas.
O ato deste domingo, organizado pela Campanha Nacional Contra Domínio, visitou os túmulos das vítimas palestinas no ataque.
O prefeito de Hebron, Kamil Hmeid, o secretário do Fatah em Hebron, Imad Khirwat, o chefe do al-Waqf em Hebron, Ismail Abu Halawa, além de ativistas e familiares das vítimas do massacre participaram da solenidade.
Ativistas de Hebron também realizaram uma série de eventos na semana passada. Uma vigília à luz de velas e uma marcha pedindo a reabertura da rua Shuhada, que permaneceu quase inteiramente fechada aos palestinos desde o massacre, foram algumas das manifestações realizadas.
A manifestação de sexta-feira, 23, organizada pelo grupo Juventude Contra os Assentamentos de Hebron foi reprimida pelas forças de segurança israelenses, que lançaram granadas e bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Não há relatos de feridos.
Com informações da Ma'An News Agency e Palestinian News & Info Agency
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